Resenha: Jogada Mortal - Harlan Coben

• Título original: Drop Shot
• Editora: Arqueiro
• ISBN: 9788580410464
• Páginas: 256
• Gênero: Suspense policial
• Nota: 5/5

Depois de ver sua carreira no basquete profissional chegar ao fim antes mesmo de começar, Myron Bolitar trabalhou para o FBI, formou-se em direito em Harvard e hoje está à frente de uma agência de representações esportivas, que toca com a ajuda da grande amiga Esperanza. Tudo parece ir bem até que Valerie Simpson, uma tenista que já foi a maior promessa do esporte, é morta durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos. Ao que tudo indica, a jovem estava lá em busca de Myron, mas foi encontrada antes pelo assassino. Myron não imagina por que Valerie foi atrás dele, mas se sente culpado por não tê-la encontrado a tempo. Para piorar, seu cliente mais importante, o tenista Duane Richwood, se torna o principal suspeito do crime. Em busca da verdade, Myron descobre que a jovem vinha sendo assediada por um fã obcecado desde o início da carreira. Além disso, seis anos antes, ela estava prestes a ficar noiva do filho de um senador quando o rapaz foi morto sob estranhas circunstâncias. Enquanto tenta desvendar o assassinato da tenista, Myron se tornará um obstáculo para os interesses da máfia, de um político poderoso e de uma família influente. Agora ele e as pessoas que mais ama podem ser as próximas vítimas.

Resenha:

"O amor costuma vendar o coração."

Harlan Coben (o qual não posso deixar de admirar toda vez que vou escrever sobre ele) em seu ultimo lançamento, Jogada Mortal, nos apresenta Duane. Não como personagem principal, lógico. Conheço Myron (o real personagem principal do livro) desde ‘Quebra de confiança’ (primeiro romance-policial de Myron com o personagem, daí surgiu a série ‘Myron Bolitar), e desde lá tenho uma enorme admiração por ele. 

Myron, além de inteligente ao extremo, tem um bom coração. Difícil encontrar pessoas assim no meio em que ele vive, fazendo o que ele faz. Pra quem não o conhece, Myron é ex-jogador-de-basquete-famoso e atual advogado-empresario-representante. Ele caça talentos, podemos assim dizer. E se necessário, defende em tribunal. E se necessário, é psicólogo também. Psiquiatra. Olha, não existe um tanto de palavras que possam descrevê-lo. Enfim, ele é 1001 utilidades. 

Voltando ao livro... Como em todos os livros de Harlan, a historia trata-se de um assassinato. E todo o envolvimento de gente de máfia, e tudo mais. É confuso. Até para quem conhece o Harlan como eu conheço, ele me enganou DIREITINHO. 

Derramei lagrimas quando li o fechamento da historia. Sério, de verdade. Eu imaginei mil possibilidades, porque do Harlan se pode esperar tudo. Mas nunca conseguiria imaginar o contexto final. E isso que é legal nos livros policiais. Todo aquele suspense gerado no livro inteiro, desvendado só no final. Não posso deixar de admirar a inteligência de Harlan jamais, sério. 

Enfim, trata-se de um jogo, tênis no caso, e várias pessoas envolvidas. Pessoas que fazem o possível e o impossível para se defender, e defender as pessoas que amam. O livro passa uma mensagem bem legal no final, aquelas de ficar pensando um bom tempo depois de terminar a leitura.

Dou nota máxima, não só pelo fato de ter uma paixão platônica pelo autor, mas pelo contexto, a história no geral. Adorei, e recomendo se você quiser passar umas horas se roendo para descobrir quem é o vilão, e quem é o mocinho.

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