Resenha: Estilhaça-me - Tahereh Mafi

• Título original: Shatter me
• Editora: Novo Conceito
• ISBN: 9788563219909
• Gênero: Ficção
• Páginas: 304
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• Skoob: Estilhaça-me

Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.

Resenha:

"É quase impossível superar a gravidade quando ninguém está disposto a lhe dar a mão. Quando ninguém quer correr o risco de tocar em você."

Estilhaça-me foi, para mim, uma aventura e tanto. Devo acrescentar que, na minha humilde opinião, é uma leitura para os chamados fortes. Não consegui formular, ainda, uma opinião concreta do livro.

Começamos com uma leitura confusa, cheia de palavras riscadas, e uma repetição desnecessária. Estamos tão confusos quanto a protagonista, o que, em  certas ocasiões, torna a leitura cansativa e chata.

Demorou muito para me entender na história. A forma como acontecem as coisa, as vezes rápidas demais, as vezes detalhadas demais, nos confundem a mente. Esta é uma opinião que tive até certo ponto da leitura, o que, várias vezes me fez pensar em desistir, mas, agradeço aos céus que não agi de tal forma.

Quando nos pegamos em situações que ninguém parece gostar de nós, que ninguém parece nos suportar, nos sentimos mal. Nos sentimos sozinhos, isolados. Agora pense que, você vive desta forma a sua vida inteira. Mas não pelo simples fato de ninguém ir com a sua cara, ou ninguém gostar de sua companhia... E sim pelo fato de não poder tocar em você, e não poder ter uma convivência harmoniosa com você. Porque, querendo ou não amigos, o toque, o abraço, o beijo, é uma forma (senão a maior das formas) de demonstração de carinho e amor (pelo menos na minha opinião). 

Julliete está isolada em uma sala, sozinha, há anos. Não fala com ninguém há anos. Não vê um rosto há anos. Quando, de repente, se vê na companhia de uma pessoa a qual ela já tinha conhecimento. E aí começam os reais acontecimentos da história toda.

É uma história cansativa apaixonante. É uma história criada, um mundo novo, com novas regras, nova forma de vida. Se trata de uma distopia (aos amantes das obras 'Feios' e 'Destino', vão se familiarizar, sem sombra de dúvidas). Aquele no qual um mundo novo e futurista é criado e explorado através de pensamentos imaginados pelo autor. Uma forma de vida criada, diretamente de suas mentes para o papel hehehe.

Conhecemos todos os personagens, e cada real papel deles nesse meio todo. Temos Adam, aquele misterioso mocinho da história. Warner vem em seguida... Qual sua real intenção nisso tudo? Conhecemos Kenji e seu humor sobrenatural. Não vamos esquecer do fofo do James, que apesar de sua idade, já é espertinho demais. 

Até certo ponto da história me perguntei porque tanta gente falava tão bem do livro, e porque tantas pessoas simplesmente se apaixonaram pela obra. Mas foi só ao terminar, que tive a absoluta certeza, e a confirmação de todo aquele nhe-nhe-nhe falado por todos os lados.

Apesar de difícil e detalhada, e extensiva demais, é uma obra de muito valor para mim. Não vou dar as 5 estrelas, porque foi difícil na maior parte do tempo. Fiquei em dúvida quanto a 3 ou 4 estrelas, mas confirmei isso quando li a última frase do livro. Fico com as 4.

Ps.: Para os amantes de X-men, vocês vão se identificar, podem ter certeza!

Nota: 

Beijos,

                                                              Jéssica Lopes