Resenha: Lonely Hearts Club - Elizabeth Eulberg.

• Título original: The lonely hearts club.
• Editora: Intrínseca.
• ISBN: 9788580570496
• Páginas: 238
• Gênero: Literatura infanto-juvenil/Romance
• Nota: 5/5

Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena? “Leitura imperdível para qualquer pessoa que já esteve apaixonada... ou que jurou nunca mais fazer isso de novo.” Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo.

Resenha:

‘O que acontece no Lonely Hearts Club fica no Lonely Hearts Club.’

‘Lonely hearts club’ de Elizabeth Eulberg é uma leitura leve e divertidíssima. Me apaixonei pelo livro desde o princípio, justamente pelo tema abordado o livro todo: os meninos não prestam, não precisamos deles para viver...

Mas não é bem assim. Não para Penny, a garota cujo nome é uma homenagem a uma música dos Beatles (seus pais se conheceram em um show dos Beatles, por isso pensam que devem tudo a eles, assim, nomearam suas três filhas com nomes de três músicas diferentes da banda).

Penny costumava se sentir sortuda, por ter uma razão para querer ir a casa de verão todo ano. Por ter alguém com quem se encontrar lá... Porém, as coisas mudam o rumo em um certo ponto da história. Nate, costumava ser essa razão. Porem, por motivos maiores, passa a ser um motivo para Penny não acreditar mais no amor. Nem nos meninos (em geral). E faz com que todas as meninas enxerguem o que ela mesma foi capaz de enxergar: que pode viver sem meninos, e que não precisa deles para nada.

Aí então é criado o ‘Lonely hearts club’ (que por sinal é uma homenagem a outra musica do Beatles ‘Sgt. Pepper’s lonely hurts club band’). O clube possui várias regras, e de uma forma engraçada e rápida, vai se tornando mais popular do que Penny jamais imaginaria que fosse. Todas as meninas passam por aquilo que Penny passou, e se sentem, de alguma forma seguras umas com as outras, para poderem desabafar e se rebelar contra os famosos ‘meninos-que-não-prestam’.

Unidas, e sempre juntas, decidem que além delas mesmas, não precisam de mais nada. Feministas ao extremo, mostram que são capazes de se divertir sozinhas sim.

Elizabeth Eulberg me cativou desde o principio com sua escrita leve, engraçada e deliciosa. Usou uma forma perfeita de encontrar nas musicas dos Beatles, momentos e razões para Penny (e até mesmo suas amigas) encararem as coisas com mais facilidade. Mostra que em alguma fase da vida, toda e qualquer pessoa passa pelo mesmo problema, assim se identificando com cada personagem. Eu não tinha conhecimento da banda, pois nunca tive muito interesse, mas agora me encantei. Além de passar algumas horas ao meu lado, me presenteando com sua escrita, Elizabeth me mostrou mais uma coisa: que, mesmo que pareça que nada dê certo, ainda existe alguém especial. E se não existir, existe os Beatles para curar as dores! HUAHUAHUAHUHU

Enfim, é um livro delicioso, que eu devorei. Adorei cada página, sem contar que a diagramação é linda, adorei a capa, adorei a fonte usada. Enfim, se pudesse dar nota, com certeza seria 1000. Recomendo se você gosta de romance (ou não romance).

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