Resenha: A proposta - Katie Ashley

       Título original: The propostion
       Gênero: New Adult
       Editora: Pandorga
       Nota: 
       Páginas: 312
       Skoob: A proposta

Com a chegada dos trinta anos, Emma Harrison está com seu relógio biológico tinindo e ainda aguarda o seu príncipe encantado aparecer. Ela está ficando sem opções, principalmente depois queseu melhor amigo gay desistiu de ser seu doador de esperma. Claro, sempre há um banco de esperma, mas Emma tem medo de que haja alguma confusão com a doação e ela possa receber a semente de um monstro assassino ou algo do tipo...

Resenha:
*Devo acrescentar que cortei a sinopse ao meio, para esta resenha ter algum significado*

Bom, com todo esse pique de New Adult do momento, resolvi iniciar a leitura de 'A proposta' que tem uma premissa incrível. Adoro romances que retratam gravidez, não sei porque. Sempre me sinto mais materna quando leio eles, hehehe. Tirando essa capa maravilhosa e sensual. Esses foram os motivos que me fizeram iniciar a leitura.

Enfim... Não posso deixar de comentar sobre uma parte da história em que me senti totalmente conectada, e senti a total cutucada que a autora deu a uma outra história do gênero... Vejam se vocês conseguem identificar comigo, segundo o quote:

"- Um contrato, hein? - Ele recostou na cadeira e abriu a pasta. - É um daqueles contratos com aqueles livros pervertidos que esboçamos sobre o que estamos ou não dispostos a fazer durante o sexo? Como nossos maiores limites e palavras seguras?" Pág. 46

 Acho que ficou bem óbvio a qual livro este quote se refere, né?

A história é incrível... Emma, 30 anos, solteira, sem família, perdeu sua mãe recentemente e perdeu junto com ela todas as esperanças de formar uma família algum dia...

Se relacionando com caras totalmente desprezíveis ou assustadores, encontra a única solução que pode resolver todos os seus problemas: encontrar um doador de esperma para poder ter um filho.

Mas ela não quer um doador qualquer.... Quer o seu melhor amigo gay Connor, como doador. E este, sem saber o que fazer pois seu parceiro não concorda com a idéia, tenta encontrar alguma forma de dizer isso a Emma quando tudo começa realmente a mudar.

Aidan, o solteirão da empresa em que Emma trabalha, por acidente ouve a história toda e resolve se oferecer para ser esse tal doador, contanto que algumas regras dispostas por ele sejam obedecidas: gerar o filho de maneira natural, não por meio de uma inseminação.

Sem ter relacionamentos sexuais por cerca de 4 anos, Emma fica totalmente insegura em relação a essa ideia, o que, confesso, muitas vezes irrita em grande parte do livro. A forma como ela se vê em relação ao sexo e à sua aparência é totalmente desestimulante para o leitor. Sério. Toda hora que ele a elogia ela fica: 'Mesmo? Mesmo?' o que torna alguns diálogos extremamente insuportáveis.

Mas tudo isso, assim como os personagens, é amadurecido e ela começa a se aceitar quando todos os seus planos finalmente tornam-se reais.

Mas seria possível separar essa relação sexual de uma relação sentimental?

Emma tenta a todo custo deixar as coisas como sempre foram: viver sozinha, somente na companhia do filhinho que está por vir. Mas não é bem assim que as coisas acontecem.

Afinal, não mandamos no nosso coração, não é?

Gente eu A-DO-REI a hitória toda. Já tinha visto isso em alguns filmes (A proposta - por sinal o mesmo nome - mas que retrata somente uma proposta de casamento) e outro filme que gosto bastante 'Amor por acidente' que retrata a doação de esperma de algum conhecido. Mas ver isso na escrita, me fascinou bastante. 

Apesar de achar que a autora é inexperiente em alguns momentos da narrativa, e deixar alguns personagens extremamente irritantes em alguns momentos, ela nos prende e nos surpreende também, devo dizer.

O livro contém uns erros de revisão terríveis, de chegar a arder os olhos. Algumas letras trocadas e alguns erros de concordância. Mas nada que não possa ser corrigido, não é mesmo?

Adorei, e super indico para você que está nessa de New adults, e mesmo se não estiver. Acredito que esse seja um remédio bom para uma resaca literária também, hehe.